Ryan Reynolds voltou às manchetes, mas dessa vez estrelando uma venda milionária de empresa.
A Diageo comprou a Aviation American Gin, empresa apoiada por Ryan Reynolds e sua controladora Davos Brands, em uma negociação de R$ 3,3 bilhões.
Vai no pacote o talento criativo de Ryan que contribuiu para a marca ser uma das que cresceram mais rápido no segmento de gin super-premium.
O ator e a companhia Davos Brands eram proprietários da marca (sendo a companhia, a proprietária majoritária). A criatividade das campanhas já é um prato cheio para a gente conversar...
Mas o que chamou mais a minha atenção é outro ponto.
Existem várias formas de gestão, mas duas se destacam: gestão orientada ao lucro e gestão orientada ao valor.
Por coincidência o Carlos Wizard fez uma postagem ontem no Instagram mencionando a venda de sua franquia de escolas Wizard à multinacional britânica "Pearson Education" alguns anos atrás.
Como ele mesmo diz em seu post:
"Brasileiro abre uma empresa com objetivo de perpetuar o negócio. Já o americano muitas vezes inicia um negócio com o objetivo de expandir visualizando uma venda futura."
Carlos Wizard pensou diferente. Flávio Augusto também.
O próprio Carlos Wizard defende a ideia de que se uma gigante do setor te faz uma oferta, você deve aceitar. Pois, de uma forma ou de outra, ela entrará no seu mercado e, vendendo, você ganha mais.
Dói vender uma empresa que você construiu com muito amor e dedicação? Com certeza.
Mas dói ainda mais ver ela perdendo valor.
Em 2008 a Microsoft ofereceu US$ 44,6 bilhões ao Yahoo para comprá-lo, mas não aceitaram. Em 2016 a Verizon comprou o Yahoo por US$ 4,8 bilhões.
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